segunda-feira, 16 de junho de 2008

Curtas

Ari Cunha escreve para o Correio Braziliense

Tóxico e impostos
Escandaliza a maneira como o Brasil está sendo comandado. Na ânsia de dinheiro, decide o governo Lula da Silva pela criação de mais impostos. Não se tem falado em redução das despesas engordadas. Nós só vamos receber o dinheiro do trabalho depois de abril. Pelo menos mais de quatro meses trabalhamos para o poder central se alegrar com gastos, alguns honestos, outros bordados de favores assistenciais sob a rubrica de sociais.
Escândalos de corrupção no âmbito governamental. O governo não perde amigos, mesmo quando os extermina. Voltam ao convívio, como se nada tivesse acontecido. Falta ao presidente o poder de punir. Nasce a desgraça.
Álvaro Lins, ex-chefe da polícia, governadores Rosinha e Garotinho, favorecidos pela máfia dos caça-níqueis. O Rio está vivendo guerra, com a polícia matando e sofrendo cada dia mais com os lances do tóxico. Outros estados abocanham dinheiro público para vida alegre de seus governantes.
Não vivemos o melhor dos mundos. Há os que se servem dos dinheiros públicos aproveitando o fechar de olhos da fiscalização. É aí que o tóxico domina. Apavoram as famílias com a conquista dos jovens. O Brasil vive clima de medo e apreensões.
A frase que foi pronunciada
"Entendi que no Detran a gente tem sempre razão. Estava errado. É o agente quem tem sempre razão. Ele sim tem imunidade quase que parlamentar.” Ricardo Ghirlanda, revoltado enquanto quer que encontrem um processo perdido no Detran.
Humor
Sem ter intimidade com a violência nos morros cariocas, mas por dentro das notícias sobre o assunto, um aluno da Escola Parque, com a criatividade à flor da pele, jogou balas de menta para o alto. A professora, assustada, perguntou o que era aquilo. Ao que o pequeno prontamente respondeu: “São balas perdidas, professora”.