
Esse ditado famoso
Comecei a pesquisar
Porque fiquei curioso
Depois de revirar tudo
Descobri com muito estudo
E pergunta em banda de lata!
Que um padre num interior
Tinha um chamego, um amor,
Um caso com uma beata
Bonita e muito formosa
Maria do Preá o seu nome
Essa beata fogosa
Do padre tirava a fome
E sempre que ele podia
Com ela, ele se escondia
Pra poderem se agarrar
Mas um dia o sacristão
Flagrou os dois num colchão
O padre e Maria Preá.
E depois dessa orgia
O padre perdeu o sossego
O sacristão todo dia
Alegava esse chamego
Chantageava o vigário
Fazia ele de otário
Ameaçando contar
Deixava o padre com medo
ue vazasse esse segredo
Dele e Maria Preá.
Sem saber o que fizesse
Com o sacristão lhe explorando
Pois tudo que ele quisesse
O padre ia logo dando
Com medo que a cidade,
Descobrindo essa verdade
Ficasse escandalizada
Pediu a Deus uma luz
Pra lhe tirar dessa cruz
Dessa exploração cerrada
Até que um dia o vigário
Viajou pra ali pertinho
Foi rezar um novenário
Num município vizinho
Esqueceu de um documento
E notando o esquecimento
Parou no meio da estrada
Deu meia volta e voltou
Mas quando em casa chegou
Ah, que surpresa danada!!!
O padre entrando apressado
Na casa paroquial
Viu o sacristão curvado
Em decúbito dorsal
Nú da cintura pra baixo
Por trás dele um outro macho
Numa movimentação
Que o padre, vendo, notava
Que o rapaz encalcava
As fezes do sacristão
ssistindo aquela cena
as, lembrando do passado
O padre ficou com pena,
E também aliviado
Mas, mesmo com a vergonha
Daquela cena medonha
O padre gritou de lá
'Sacristão, se oriente !!!
Pois, pra nós,
daqui pra frente
'Morreu Maria Preá!'
Autor: Itanildo Medeiros. Colaboração de Carlos Michelli - via e-mail.
