segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Lucros "In"cessantes.

Qual é a diferença fundamental entre o PSDB (Partido de Salvação dos Bancos) e o PT (Partidos da Transmutação)? Difícil dizer. A olho nu não se percebe. No poder, ambos deram vida boa à banca.

Nesta segunda (28), o Bradesco informou à tribo tapuia o tamanho do lucro que amealhou no ano da graça de 2007: R$ 8,010 bilhões. Uma marca que, nunca antes na história desse país, fora alcançada por uma casa bancária.

Considerando-se o tamanho de seus bancos, o Brasil já pode ser considerado uma nação supersubdesenvolvida. O Bradesco já ocupa a sétima posição no ranking dos maiores bancos das Américas. Está atrás apenas do Bank of América, JP Morgan, Chase, Citigroup, Wells Fargo, Goldman Sachs e Wachovia.

Surpreso? Pois convém guardar parte do seu espanto para os próximos dias. Vem aí o anúncio do lucro do Itaú. Por ora, o principal concorrente privado do Bradesco ocupa a 9ª posição no ranking das Américas. Porém, a julgar pelo lucro que acumulara até o terceiro trimestre de 2007 (R$ 6,444 bilhões), vai tomar o elevador.

Não é sem motivo que, no Brasil, os bancos tornaram-se o sonho de consumo dos políticos em campanha. Tomando um lugar que era das empreiteiras, tornaram-se os maiores provedores das arcas partidárias.