domingo, 28 de outubro de 2007

Sugestões para um presidente viajante.

Escrito por Ralph J. Hofmann. Transcrito do blog prosa e politica


A estas alturas começam a faltar novos endereços para o Grande Timoneiro. Já visitou as nações africanas. Já deve ter boteco favorito na Suíça. Não vale a pena ir para Cuba. O Malecón não se compara às margens do Lago Leman na Suíça. Depois, hoje quem está na moda em Cuba é o Huguito e o Caciquezito. E além do mais poderá haver algum membro de sua comitiva que se arraste no chão e beije os pés do Fidel, e isso não fica bem.


Mas por que não visitar a Austrália e a Nova Zelândia. Dá uma boa quilometragem no Aerolula. E a caminho poderá visitar a Ilha de Réunion, as Ilhas Maldivas e as Seychelles. Talvez Tonga? Não a Tonga da Mironga do Kabuletê. Essa é do Vinícius de Morais. Tonga tem belos corais nativos. E Lula poderia discutir os méritos do futebol. Lá essencialmente se joga rúgbi. Poderia vender alguns técnicos e jogadores.


Há um sem número de pequenas ilhas. Não sei se St.Pierre e Miquelon têm aeroporto para um Airbus. Mas no Canadá logo ao lado tem. São possessões francesas. O Sarkozy ia gostar. Principalmente se o Lula fosse daqui a dois meses. – 40°C. Bom para o Lula mostrar que um nativo de Garanhuns agüenta todas. Até virar picolé.


Tem a Ilha de Christmas também no Oceano Índico. Bom lugar para estar no dia de Natal. Esses lugares apresentam uma vantagem. Provavelmente só há acomodação para um número restrito de jornalistas. Poucos vôos também. Dava para o Timoneiro levar todo o ministério assim como os vice-ministros e deixa-los lá. Depois mandaria um navio da Marinha busca-los. Daria uns 70 dias em que poderia nomear ministros interinos. Afinal, deve haver 70 amigos do Timoneiro que não foram ministros ainda. Se sentiriam envaidecidos, apreciados e enriquecidos. E os seus amigos os chamariam de Ministro pelo resto da vida. Os que ficassem nas ilhas voltariam bem bronzeados e aptos a trabalhar com mais energia.