domingo, 1 de novembro de 2015

Parece que, finalmente, o presiMente Lulla não está acima da Lei

Editorial FOLHA SP


O cerco se fecha
Repete-se, sobretudo no contexto da Operação Lava Jato, a tese de que nenhum cidadão, no Brasil contemporâneo, está acima da lei. Uma figura, no entanto, parece ter-se mantido ainda preservada sob um manto de intangibilidade.

Não tanto por sua conduta, mas pelo significado político de que seu nome se cerca, o ex-presidente Lula (PT) permanecia, desde o mensalão, ao largo das diversas investigações, processos e condenações que atingiram personagens fundamentais de seu círculo de poder.



As últimas ações do Ministério Público e da Polícia Federal indicam, todavia, que nem mesmo o líder máximo do petismo está acima das atenções da Justiça. Casos muito suspeitos, aos quais não cabe reagir com sectarismo nem precipitação, vão corroendo a aura de intocabilidade que o protegia.

Seguindo ordens da Justiça Federal, a polícia realizou na última segunda-feira (26) uma operação de busca e apreensão na empresa de marketing esportivo LFT, de propriedade de um filho de Lula.

Arte de LAILSON


Não o fez por motivos descabidos. Investigava as ações de uma empresa, a Marconi e Mautoni, suspeita de ter dado propina a políticos para que se estendessem os benefícios fiscais concedidos a duas montadoras de automóveis. A mesma empresa pagou R$ 1,5 milhão à firma de Luis Cláudio Lula da Silva, sem que fique claro que serviços de marketing esportivo seriam úteis às suas atividades.

Igualmente inexplicado é o empréstimo de R$ 1,5 milhão concedido por um lobista, Fernando Baiano, a um empresário do agronegócio, José Carlos Bumlai.

Segundo a delação premiada de Fernando Baiano, o dinheiro depois teria sido repassado a uma nora de Lula, em troca de um favor feito pelo ex-presidente a uma empresa envolvida na Lava Jato.

Arte de MIGUEL


O estágio das investigações é ainda incipiente, mas não há dúvida de que o cerco em torno do líder petista começa a se estreitar. Acuado, o lulismo reage nos bastidores num aparente inconformismo contra a atitude do Ministério da Justiça, que teria "perdido o controle" sobre a Polícia Federal.

Não fosse pela enormidade por trás desse inconformismo –a ideia de que a PF deveria agir a serviço do partido no poder, e não com autonomia–, cumpriria lembrar que a operação se deu em obediência à determinação de uma juíza cujo histórico mais a aproxima do que a afasta das tendências de esquerda.

Arte de ANTONIO LUCENA


Ao ex-presidente Lula e seus familiares, como a qualquer cidadão, está assegurado o direito de defesa e o de não ser perseguido arbitrariamente pela polícia. Seria omissão da parte desta, entretanto, recusar-se a investigar os indícios que se acumulam em torno dele.

A menos que admita tal desejo, só cabe ao lulismo defender-se às claras sobre todos os episódios que projetam suspeitas sobre seu líder.


A senhora Morte Negra

Curiosidades em Guerra

XLII Senhora Morte Negra
Yevdokiya Zavaliy

A história de vida e proezas militares de uma mulher incrível, Yevdokiya Zavaliy, a única mulher comandante de um pelotão de fuzileiros navais durante a Segunda Guerra Mundial.



Yevdokiya Zavaliy nasceu em 28 de maio de 1924, em uma pequena aldeia agrícola localizada na Região Nikolayev, Ucrânia. Antes da guerra, ela trabalhou em uma fazenda. E foi assim que a guerra começou para ela.

"Foi a 25 de Julho de 1941. De repente, vi 4 pontos negros no céu sobre a nossa aldeia e compreendi que estes estavam desembarcando tropas! Depois de um terrível rugido os aviões inimigos começaram a bombardear. Corremos para as nossas casas. Depois de correr para o quintal,  ouvi alguém gemendo. 



Sob uma árvore de maçã velha havia um jovem guarda de fronteira deitado em uma poça de sangue. Eu não me lembro do momento em que entrei na casa, rasguei um lençol em pedaços e enfaixei-o ... Então eu vi outro soldado ferido, depois outro ...

Quando a última unidade militar deixou nossa aldeia, eu convenci o comandante a levar-me com ele. Ele não recusou. Quando eu estava prestes a sair eu corri até a minha avó olhou para mim e começou a lamentar: "Oh, o que você está fazendo ?! Volte, tesouro" Então de repente ela me abraçou, e sussurrou olhando nos meus olhos: "Minha querida neta, você vai sangrar 4 vezes mas gansos brancos irá lhe trazer de volta ...!" Depois  ela me abraçou.


Zavaliy começou a servir com o regimento como enfermeira, mas durante este tempo, ela aprendeu a atirar com rifles, pistolas e metralhadoras. Ela também se tornou diretamente envolvido em conflitos, tendo um ferimento no abdômen durante a retirada na ilha Khortytsia e salvou a vida de um oficial ferido, arrastando-o para a segurança. Ela foi premiada com a Ordem da Estrela Vermelha por sua bravura, mas este foi apenas a primeira condecoração que receberia.

Um dia, um oficial confundiu Zavaliy como um homem pois ela usava roupas de soldado e sua cabeça tinha sido  raspada para remoção de piolhos. O policial ordenou que "ele" se juntasse a um grupo de soldados que iriam para a linha de frente. Zavaliy decidiu ir junto não esclarecendo o erro e duas horas mais tarde participou de uma batalha  com a 6ª Brigada Aerotransportada. Ela continuou a servir em numerosas batalhas sob sua nova identidade masculina e após fazer a captura de um oficial alemão em combate, foi nomeada para o comandante de um esquadrão de reconhecimento. Quando as tropas soviéticas estavam morrendo de fome perto de Mozdok, no final de 1942, Zavaliy armou e comandou uma ousada invasão noturna através de um rio para um acampamento alemão, onde roubou munições e provisões.



No ano seguinte Zavaliy já era um sargento servindo na região de Kuban, quando sua companhia foi cercada durante um tiroteio pesado e o comandante da companhia foi morto. Vendo seus companheiros soldados vacilantes Zavaliy assumiu o comando, gritando para os homens a segui-la e levando-os em um contra-ataque furioso que quebrou o inimigo e forçou-os a recuar. A batalha a deixou gravemente ferida e durante o seu tratamento, os médicos descobriram que ela era uma mulher. Zavaliy esperava que fossea ser julgado e condenado a retornar para a enfermagem, no entanto, à luz de suas muitas realizações ela foi autorizada a permanecer no exército e em outubro de 1943 ela foi promovida a comandante de um pelotão artilheiro de submetralhadora. 

Enquanto os homens da seu pelotão estavam inicialmente relutantes em seguir as ordens de um adolescente, Zavaliy rapidamente ganhou o respeito deles. O pelotão foi repetidamente enviado para a vanguarda do combate mais intenso, onde Zavaliy levou seus homens em ataques ousados ​​nas linhas alemãs, participando na defesa do Cáucaso, da batalha da Criméia e, finalmente, a expansão soviética na Europa Oriental. Ela passou a ser tão temida pelos soldados alemães que eles a apelidaram de "Frau Black Death ', a Senhora morte Negra. 



Duas vezes ela foi acreditada como ter sido morta em combate, mas ambas as vezes ela voltou ileso. Em sua carreira militar foi ferida com um total de 4 vezes e recebeu cerca de 40 medalhas de honra.

Zavaliy acabou sendo dispensado do exército em 1947 e viajou para Kiev, onde ela se casou e teve 2 crianças. Ela passou a maior parte de sua vida trabalhando como gerente de um supermercado, mas também visitou muitas cidades e bases militares onde foi celebrada como um herói militar. Ela morreu em Kiev em 2010.

Fontes 

A Semana.

AMARILDO

AROEIRA


LAILSON

JOÃO MONTANARO




ALEX PONCIANO

SID


SINOVALDO

SPONHOLZ


THIAGO LUCAS


MARIO


MARIO ALBERTO

PAIXÃO


NICOLIELO

JORGE BRAGA



RONALDO


PAIXÃO


CLAYTON



NANI


SPONHOLZ


OLIVEIRA


SIMANCA


SIMANCA


SIMANCA


AROEIRA


AMARILDO


BRUM


BRUNO GALVÃO




LUSCAR


LUTE


MARCO AURELIO

SID


SPONHOLZ


AMARILDO


AMARILDO






DUKE


ANGELI


IOTTI



JEAN GALVÃO


MARIO ALBERTO



MIGUEL


OLIVEIRA

Fontes
  • CHARGES ON LINE
  • HUMOR POLITICO
  • A TARDE
  • SPONHOLZ
  • AMARILDO